25 de junho de 2011

Peça: Morte e Vida Severina

Espero que gostem!
Abraços,Tsunami

Biografia do autor


Morte e Vida severina é um livro do escritor brasileiro João Cabral de Melo Neto, escrito entre 1954 e 1955 e publicado em 1955.
João Cabral de Melo Neto (Recife, 9 de janeiro de 1920 — Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1999) foi um poeta e diplomata brasileiro. Sua obra poética, que vai de uma tendência surrealista até a poesia popular, porém caracterizada pelo rigor estético, com poemas avessos a confessionalismos e marcados pelo uso de rimas toantes, inaugurou uma nova forma de fazer poesia no Brasil. Irmão do historiador Evaldo Cabral de Melo e primo do poeta Manuel Bandeira e do sociólogo Gilberto Freyre, João Cabral foi amigo do pintor Joan Miró e do poeta Joan Brossa. Membro da Academia Pernambucana de Letras e da Academia Brasileira de Letras, foi agraciado com vários prêmios literários. Quando morreu, em 1999, especulava-se que era um forte candidato ao Prêmio Nobel de Literatura.[1] Foi casado com Stella Maria Barbosa de Oliveira, com quem teve os filhos Rodrigo, Inez, Luiz, Isabel e João. Casou-se em segundas núpcias, em 1986, com a poeta Marly de Oliveira.

Abraços,Tsunami

Morte e Vida Severina

                  
                                                      Resumo

Em forma de poema a peça apresenta a história de um dos tantos Severinos de Maria, filhos de Zacarias que saíam da Paraíba pra fugir da velhice que mata os jovens aos trinta anos, da seca e da fome.

Este Severino parte das terras à beira da serra e segue o caminho para o Recife, no caminho encontra-se com dois homens que levam um defunto. Esse havia morrido de “morte matada” em uma emboscada por uma bala que estava perdida no vento. Tinha uma pequena terra onde plantava. Severino então ajuda a levar o defunto ao cemitério que cruzava seu caminho e assim seguiu ele com um dos homens e o falecido.
Quem guiava o caminho de Severino era o Rio Capibaribe, mas ele havia sido cortado pelo verão. Ele encontra em uma cidade um homem sendo velado. Mais tarde resolve parar no local onde está e interromper sua jornada e tenta ali encontrar um trabalho, mas na cidade o que ele sabe fazer, plantar e pastorear, não tem serventia, pois o único negócio da cidade é a morte.

Severino segue na sua emigração e chega à Zona da Mata, uma terra macia diferente da que ele conhecia. Ali ele acredita que a vida não é vivida junto com a morte e que nessa terra o cemitério praticamente não funciona. Ele acaba por ouvir a conversa de amigos de um morto recém enterrado e resolve seguir mais rápido para chegar logo ao Recife.

Ele não esperava muita coisa do destino, apenas seguia para escapar da velhice que chegava mais cedo na sua terra. Não tinha grandes ambições. Finalmente Severino chega ao Recife, quando pára pra descansar ao lado de um muro ouve a conversa de dois coveiros. Cada um fala sobre a área do cemitério em que trabalha e como ali há muitos mortos e assim, muito serviço, e como nas outras áreas há menos enterros e ainda se ganha gorjeta.
Os dois ainda falam sobre as pessoas que migram do sertão e que só tendo o mar pela frente se instalam, vivem na lama e comem siri; e depois que morrem são enterrados no seco. Antes fossem jogados nos rios, seria mais barato e acabaria no mar sem mais problemas.

Severino se surpreende, vê que migrara seguindo o seu enterro, mas já que não viajou esperando grandes coisas segue o rio que, segundo os coveiros, faria um enterro melhor. Anda e se encontra com um morador da beira do rio. Ficam ali falando sobre o rio, sobre a fome e sobre a vida. Até que José, o morador, é chamado, seu filho nascera.
Severino fica de fora sem tomar parte em nada, os vizinhos chegam, cumprimentam os pais, dão presentes que sua pobreza permite, falam sobre o menino e ainda duas ciganas falam sobre o futuro dele.
Por fim, o recém pai fala a Severino que a pergunta dele sobre a vida ele não sabe responder mais que apenas deve-se viver a vida.
Abraços,Tsunami

22 de maio de 2011

OFICINA 4

Ainda não é tarde!



O mundo está acabando,
Nós podemos deter.
Foi o homem que poluiu,
Fazendo as geleiras derreter.

Os mares estão secando,
Os animais estão sofrendo,
A poluição tomando conta,
As plantas estão morrendo.

A água não quer contaminação,
O ar não quer poluição,
Os animais querem preservação,
Tem que haver uma solução.

O efeito estufa está causando,
Uma grande devastação,
O ambiente não é mais verde,
Olha quanta poluição!

As queimadas estão causando
Fumaça e poluição,
Os ambientalistas ameaçam
O fim de toda nação!

O que vamos fazer?
Vamos nos conscientizar!
Novas atitudes devemos tomar.
Para o meio ambiente salvar!

Beijos,Tsunami

OFICINA 4

Fábula: O velho Jequitibá


Há muitos anos aqui nesta cidade de Santana do Paraíso,havia um velho Jequitibá,que servia de sombra,para os viajantes ele ficava em uma floresta.
Todos ficavam maravilhados com aquela árvore enorme.Certo dia Estrela de 7 anos filha de um dos viajantes passava junto com seus pais indo para a cidade,avistou o velho jequitibá.Ficou maravilhada!Seus pais resolveram ficar por ali durante três dias.Estrela gostou tanto do Jequitibá que dormiu abraçada a ele.Mas algo inesperado aconteceu.Estrela escutou um choro,mas não sabia de quem era.Então perguntou as seus pais!
-Mamãe porque está chorando?A mãe sonolente responde:
Pare de bobeira menina,me deixe dormir!
Estrela não desiste e pergunta seu pai:
-Não estou chorando menina!Deve ser algum animal.Volte a dormir querida!
Derepente surge a resposta:
-Sou eu Estrela o jequitibá!A quem Estrela chamava carinhosamente de "Tibá".
-Tibá,mas você fala?
-Sim,eu falo só que nunca tive motivos para falar.
-Fale Tibá que motivos são esses?
-Em breve irão me cortar!Como fizeram com as outras árvores.Irei virar palitinhos ou carvão!
-Nossa Tibá!Você não pode simplesmente desaparecer!Temos que te ajudar!
Estrela mobilizou a imprensa e seus amiguinhos e no dia do corte do velho Tibá fizeram um grande protesto!Um abraço simbólico!
As autoridades locais fiaram comovidas com o apelo de Estrela e desistiram do corte da árvore.Reflorestaram as florestas de toda a região!
E dizem por aí que o velho tibá nunca mais chorou!

Moral da história:A natureza não fala,mas dá os sinais de que está morrendo.Se você não fizer a sua parte ninguém mais fará!Pense nisso.

Beijos,Grupo Tsunami

4 de maio de 2011

OFICINA 3

Paródia com a música Chora Me Liga
Chora, Me Liga
Música de João Bosco e Vinicius Composição: João Bosco / Vinicius

Não era pra você desmatar,
Era só pra você cuidar,
Eu te avisei,
Eu bem que te avisei
Eu não queria que agisse assim
Uma poluição que não tem fim
Eu te falei,
Eu bem que te falei,

Não vai ser tão fácil assim
Consertar esse mundão
Logo você que era acostumado
A praticar devastação.
Não venha me perguntar
O que fazer com a vida,
O mundo está sofrendo
Tem que haver uma saída

Junta,recolhe,recicla o lixo de novo
O ambiente pede socorro
Nós já vamos te salvar!
Choro e grito
Sofrendo de dor
Peço por favor
O mundo nós iremos salvar!

Paródia feita pelos integrantes do grupo Tsunami!
Abraços